Padrão Mercosul: Entenda as mudanças nas placas dos automóveis

Há algumas décadas, o modelo de placas dos automóveis brasileiros tinha apenas duas letras e quatro números. Depois, ganhou mais uma letra. Pois a maior mudança começou.

O Brasil está em processo de adoção do padrão do Mercosul para as placas. Depois de sucessivos adiamentos, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) estipulou o dia 1° de dezembro de 2018 como data limite.

Aos poucos, os Detrans país afora estão adotando o novo emplacamento, comum na Argentina, Paraguai e Uruguai. Mas o que muda? A gente explica para você:

Letras e números

Enquanto o modelo antigo apresenta uma sequência de três letras e de quatro números (LLL–NNNN), o padrão Mercosul conta com três letras iniciais e uma quarta entre os (agora) três números (LLL–NLNN).

Obrigatoriedade

Após a introdução do padrão Mercosul em cada estado, todos os carros novos passarão a receber a placa nova. Quanto aos usados, a mudança ocorrerá quando o veículo for vendido para outro proprietário ou em caso de transferência de município do mesmo proprietário.

Placa danificada

Neste caso, será obrigatório migrar para o novo modelo, mesmo se o dono não estiver transferindo a propriedade do veículo.

Diferenciação por cor

Existirá, mas diferente de como é hoje. As placas terão as mesmas cores, mas as letras e números não. A cor preta continuará para carros de passeio e a vermelha para os comerciais. O verde será a cor dos veículos de teste. O azul, dos carros oficiais e o amarelo, dos diplomáticos. Já os carros antigos de coleção, que hoje ostentam placas pretas, passarão a ter placas brancas com caracteres prateados.

Segurança

As novas placas contêm um QR Code (código de barras bidimensional) e, futuramente, um chip, que informam o modelo, data de fabricação e número de série. Ao conferir esses dados, o órgão de trânsito poderá saber se aquele veículo está regular ou se trata de um clone. Além disso, a marca d’água dificulta falsificações e fraudes.