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Dez sambas-enredo marcantes na história do Carnaval

Aproveite para conferir a programação dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio. Escolas se apresentam nos dias 23 e 24 de fevereiro

Quem é folião profissional, especialmente dos desfiles das escolas de samba, já deve saber de cor alguns dos sambas-enredo que serão entoados na Marquês de Sapucaí durante o Carnaval. Atual campeã, a Mangueira sempre surge na lista das favoritas ao título. Essa disputa muito animada conta ainda com grandes concorrentes, que trazem para a avenida um espetáculo de cores e criatividade, além de músicas que ficam gravadas na memória.

Aliás, alguns sambas-enredo ultrapassam a barreira do tempo e são lembrados até hoje. Com isso, listamos algumas canções famosas que animam até hoje qualquer festejo carnavalesco, seja banda, salão ou avenida.

Peguei um Ita no Norte

A música marcou o desfile campeão do Salgueiro em 1993. E o refrão transcendeu a passarela, chegando, por exemplo, às arquibancadas dos estádios. Pois o famoso “Explode coração/Na maior felicidade/É lindo o meu Salgueiro/Contagiando e sacudindo essa cidade” ficou gigante e dura até hoje como um dos favoritos dos foliões.

Doces Bárbaros Gil, Caetano, Bethânia e Gal

Por sua vez, a Mangueira não ganhou o Carnaval em 1994. Ao contrário, terminou em 11º lugar. Mas a homenagem foi (e ainda é) um dos sambas mais entoados. O refrão “Me leva que eu vou/Sonho meu/Atrás da verde-e-rosa/Só não vai quem já morreu” marcou época.

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Bumbum paticumbum prugurundum

As palavras pouco usuais não fizeram esse samba-enredo menos cantado na Sapucaí. Em um momento inesquecível do tradicional Império, os versos da Império Serrano “Bumbum paticumbum prugurundum/Nosso samba, minha gente, é isso aí” – parte de uma crítica ao gigantismo das escolas de samba – entraram para a história do Carnaval carioca. E deu título em 1982.

Sonhar não custa nada, ou quase nada

Bicampeã do Carnaval, a Mocidade do início dos anos 1990 buscou o tri com um samba-enredo quase hipnótico – o sonho de todo carnavalesco. “Sonhar não custa nada, ou quase nada”, com seus versos “Eu vejo a lua no céu/A Mocidade a sorrir/De verde-e-branco na Sapucaí” faz sucesso enorme. Pois a escola de Padre Miguel não foi campeã em 1992, mas conquistou o carinho das arquibancadas.

Liberdade, liberdade abre as asas sobre nós

Um desfile magistral, com um samba contagiante. Assim, pode ser descrita a trajetória da campeã Imperatriz Leopoldinense em 1989. No centenário da Proclamação da República, a escola de Ramos cunhou o eterno “Liberdade, liberdade/Abre as asas sobre nós/E que a voz da igualdade/Seja sempre a nossa voz”. Aliás, virou até mesmo tema de abertura de novela.

Kizomba, a Festa da Raça

Em 1988, diversas escolas falaram, de alguma forma, do centenário da Abolição dos Escravos. Mas ninguém fez como a Vila Isabel, que armou uma legítima “Kizomba” na Sapucaí. Os versos “Valeu, Zumbi/O grito forte dos Palmares/ Que moveu terras, céus e mares/Influenciando a Abolição” emocionou a plateia e marcou época. Campeã legítima.

Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia

Escola de Samba Beija-Flor - Sambas-enredo - Carnaval
Wilton Júnior/Estadão Conteúdo

Joãosinho Trinta revolucionou o Carnaval com um espetáculo primoroso em 1989. Luxo e lixo se misturaram e brilharam. No samba, “Xepá, de lá pra cá xepei/Sou na vida um mendigo/Da folia, eu sou rei” virou um poema nos ouvidos nilopolitanos. O título não veio, mas o orgulho permanece intacto.

Contos de Areia

Aqui, o primeiro campeão do sambódromo – título dividido com a Mangueira – marcou a homenagem a baluartes portelenses, como Clara Nunes. Afinal, ninguém esquece a melodia da Portela em 1984 que cantava: “É cheiro de mato/É terra molhada/É Clara guerreira/Lá vem trovoada”. A Sabiá, do céu, certamente, aprovou a bela homenagem.

É hoje

Outro samba que transcendeu os limites da Sapucaí. Em 1982, os versos da União da Ilha ganharam vida própria e encantaram até mesmo artistas renomados da MPB, como Caetano Veloso. Afinal, quem nunca ouviu (e cantou): “É hoje o dia/Da alegria/E a tristeza/Nem pode pensar em chegar/Diga, espelho meu/Se há na avenida alguém mais feliz que eu”.

Aquarela Brasileira

Certamente, o samba de Silas de Oliveira virou o hino oficial do Carnaval. Nada mais justo. Afinal, um passeio pelo Brasil ganhou vida com a Império Serrano em 1964. Seja na passarela ou nas rodas de samba, ninguém fica indiferente ao ouvir: “Vejam, esta maravilha de cenário/É um episódio relicário/Que o artista, num sonho genial/Escolheu para este carnaval”.

Programação dos desfiles no Carnaval 2020

Para este ano, os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro estão marcados para os dias 23 e 24 de fevereiro.

Domingo, 23 de fevereiro

  • Estácio de Sá
  • Viradouro
  • Mangueira
  • Paraíso do Tuiuti
  • Grande Rio
  • União da IIha
  • Portela

Segunda-feira, 24 de fevereiro

  • São Clemente
  • Vila Isabel
  • Salgueiro
  • Unidos da Tijuca
  • Mocidade e Beija-Flor.

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