Fênix Negra encerra atual ciclo dos X-Men com trama já conhecida
Filme detalha o arco que já havíamos visto em O Confronto Final, de 2006
Em 2006, quando X-Men: O Confronto Final chegou aos cinemas, o público geral conheceu uma das tramas mais populares dos mutantes nos quadrinhos, a Fênix (Jean Grey). Agora, no último filme do novo ciclo dos heróis, Fênix Negra, a história retorna como tema principal.
No filme, durante uma missão de resgate no espaço, Jean Grey (Sophie Turner, a Sansa de Game of Thrones) é atingida por algo que parecia ser uma nuvem cósmica, que acaba elevando os seus poderes telepáticos e deixando-a fora de controle – como já avisado pelos trailers e até pôsteres do longa. Agora, os demais mutantes do Instituto Charles Xavier precisam ir atrás de Jean e fazê-la voltar a si.
Escolhido como o evento que encerraria a atual série (que começou com Primeira Classe – em 2011 – e passou por Dias de um Futuro Esquecido – 2014 – e Apocalipse – 2016), Fênix Negra aposta em contar em detalhes o mesmo processo evolutivo de Jean Grey que serviu de suporte em O Confronto Final, voltando a sua atenção pra personagem e reunindo todos os heróis principais na mesma campanha. Para dificultar a jornada dos mutantes, Jessica Chastain (indicada ao Oscar duas vezes, como Melhor Atriz e Atriz Coadjuvante) entra como Vuk, que guiará Jean para o caminho mais sombrio possível para atender ao seu próprio objetivo, nem que pra isso precise eliminar todos no seu caminho.
Os embates entre os seguidores de Vuk e os X-Men proporcionam algumas das cenas de pancadaria mais bem realizadas do filme, nas quais os efeitos visuais funcionam magistralmente bem. A técnica do longa só gera dúvidas do porquê resolveram clarear o tom de pele azul de Mística (Jennifer Lawrence), destoando de todas as produções anteriores da série.
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