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Carnaval do Rio: detalhes do Maior Espetáculo da Terra

Avenida Marquês de Sapucaí, centro do Rio de Janeiro. Pela Passarela do Samba Darcy Ribeiro desfilam todos os anos milhares de foliões, em um show de cores, luzes, efeitos especiais, admiração, emoção, crítica social e samba, muito samba. Não é Hollywood, mas o Carnaval carioca, merecidamente apelidado de Maior Espetáculo da Terra, capaz de atrair multidões há décadas. Pois o palco da festa, da forma como o conhecemos hoje, está fazendo 35 anos.

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Projeto

O Sambódromo, como é conhecido, é foi projetado por Oscar Niemeyer. Inaugurado em 1984, possui 700 metros de extensão, culminando na Praça da Apoteose. Na avenida, cabe toda a sorte de histórias reais ou ficcionais, oriundas das mentes de carnavalescos geniais.

Como fez Fernando Pinto em 1985, levando a Mocidade Independente de Padre Miguel às alturas com seu Ziriguidum 2001- Carnaval nas Estrelas, num enredo tão futurista quanto genial. A mesma escola, abençoada pelo bicheiro Castor de Andrade, no início dos anos 1990, emplacou desfiles épicos assinados pela dupla Renato Lage e Lilian Rabelo.

Personalidades

Rosa Magalhães também marcou época no Sambódromo, especialmente com a luxuosa Imperatriz Leopoldinense (também levantou um título para a Vila Isabel, em 2013). A escola da terra de Noel Rosa também é a responsável pelo histórico Kizomba, a Festa da Raça, de Paulo César Cardoso, Milton Siqueira e Ilvamar Magalhães, campeão em 1988.

Como também marcaram época Peguei O Ita no Norte, do Salgueiro (1993), de Mário Borrielo; Paulicéia Desvairada, da Estácio de Sá (1992), de Mário Monteiro e Chico Spinoza; Maria Bethânia, a Menina dos Olhos de Oyá com a Mangueira (2016), de Leandro Vieira; e Liberdade, Liberdade, Abre as Asas sobre Nós, de Max Lopes (Imperatriz/1989).

Revolução

Paulo Barros revolucionou o Carnaval atual com seus carros alegóricos humanizados e muita criatividade nos temas. Deu três títulos para a Unidos da Tijuca e um para a Portela. Mas nenhum carnavalesco marcou tanto a Sapucaí como Joãosinho Trinta.

Pela Beija Flor, deixou o público boquiaberto em 1989, ao assinar Ratos e Urubus, Larguem Mina Fantasia numa invasão de mendigos e maltrapilhos coroada com um Cristo Redentor envolto num pano preto (proibido pela Justiça) com a frase “Mesmo proibido, olhai por nós” – e nem foi campeã. Mas o título conquistado em 1997 pela Viradouro, quando retratou o Big Bang na avenida, marcou época.

Beija Flor

A maior vencedora da Era Sambódromo vem de Nilópolis. A Beija Flor conquistou o título nove vezes, sendo o último obtido no ano passado. E agora, qual das 14 escolas do Grupo Especial será campeã em 2019? O jeito é esperar pela apuração, na Quarta-Feira de Cinzas.

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